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Termas de Malleco e Parque Tolhuaca

Última parada da viagem antes de chegar em Santiago foi totalmente pra relaxar e descansar. Ok teve uma trilhazinha, mas ela era bem tranquila, nem conta, hehe.


De Malalcahuello pegamos mais 1h de estrada (de terra, claramente) até outra área com parques e belezas naturais: Malleco. De todas as regiões e parques que visitamos, essa era a mais rústica, a mais que não tinha uma cidade como centrinho, era basicamente o parque Tolhuaca e as Termas.


A cidade próxima é Curacautín, que fica a quase 2h dali, e servia também como base/cidade maior lá pra visita em Corralco, Lonquimay e Malalcahuello, tema do post anterior. Ou seja, bem longe né?


Termas de Malleco é um hotel all inclusive, mas você também pode só passar o dia lá e eles tem pacotes diferentes, que incluem ou só as piscinas, ou piscinas e almoço, ou piscina, almoço e alguns passeios. Nós ficamos para dormir, então todas as refeições (café, almoço e jantar) estavam inclusas, até porque na região não tem cidades ou sequer lanchonetes e mercadinhos. É natureza mesmo!

Ah, e como nosso pacote era noite completa, temos que usar uma pulseirinha de identificação, para assim poder ficar livre por tudo e ter acesso às refeições e piscinas o tempo todo.

Chegamos ainda de manhã, e como o almoço começava só às 13h, fomos visitar o Parque Tolhuaca, ao lado das termas. A estrada ali é bem acidentada e, apesar de termos ido com carrinho simples, seria ideal um 4×4.


Do hotel ao parque anda-se um pouco e já chega em uma das entradas. Ali também é mantido pela Conaf, e precisa pagar 5.000 pesos para entrar. Nesse pagamento você recebe um canhoto, e precisa ficar com ele para depois visitar a outra ponta, ok?

Nessa parte visitamos a cachoeira em zigue-zague, que vem logo após uma trilha de uns 5 minutos muito fácil. Ali mesmo sai a trilha para a Laguna Verde, só que essa levava algumas horas e já é bem mais puxada. Além disso, a gente precisava visitar a área E voltar pro almoço até às 15h, e já eram quase 12h aí. Organizados? Haha


Pegamos o carro novamente e fomos até a outra entrada do parque, 11km à frente. Apresentando o ingresso anterior, não é preciso pagar novamente aqui. Nessa parte tem uma trilha pelo lago que eu inclusive achei bem boba. É só uma passarela de madeira em volta do lago mesmo; e depois tem uma trilha de cerca de 1h-1h30 (varia conforme seu ritmo, claramente), que leva ao Salto Malleco, muito bonito lá… mas é só isso mesmo. Achei legal o passeio, mas não sei se vale os R$ 29,50 de entrada. Podia ser mais barato.

Voltamos pro hotel a tempo do almoço. Aqui as refeições são hiper completas, tem um pequeno buffet de saladas à vontade, entrada, prato principal e sobremesa (como nas fotos acima). Tanto almoço como jantar estavam excelentes, e sempre havia duas opções de cada para escolhermos. As bebidas são pagas a parte.


A diária também te permite uso ilimitado das 3 áreas de piscinas/termas, todas quentínhas! Essa atrás dos quartos estava 39º e te digo que é bem quente! Quase difícil, haha. Todas as piscinas são monitoradas frequentemente, pois o corpo humano só aguenta até no máximo 39º sem sofrer danos, e como a água vem da natureza sem regulagem, tem que monitorar mesmo!


Aliás no dia que fomos, uma delas estava sendo novamente enchida, e a temperatura lá estava 42º, coisa que eles já proíbem o uso. Por conta disso também não é indicado que os hóspedes usem as piscinas a noite/madrugada, quando não tem monitoramento das temperaturas.


O quarto não é muito grande, com mala grande fica meio apertado, mas deu tudo certo. O banheiro é bom, chuveiro quente, amenities, toalhas pra banho e piscina. Lá também não tem TV e nem wifi, é uma área bem de natureza. Uma coisa que achei um pouco ruim é que as paredes são um pouco finas, e deixam passar barulho do corredor facilmente, e como tem gente muito sem noção no mundo, sempre tem uns tonto falando alto e gritando em horários inusitados. Mas isso talvez seja realmente um problema de falta de noção das pessoas, e não exatamente do hotel, né?


Nós fizemos o passeio guiado ao gêiser, que fica ao lado da piscina de trás dos quartos. O passeio é bem simples e dura cerca de 15 minutos. Tem que ir com a guia porque primeiro que ela te explica tudo sobre e, segundo, por segurança. A água lá é fervendo! Esse gêiser deles tem explosão 100% do tempo, e para não machucar ninguém e por ser meio dentro de uma caverna, eles colocaram mais água para que a explosão não suba, ou seja, fica só uma bolinha proeminente na água. Se fosse nível baixo e a explosão acontecesse, não daria pra visitar ali, e nem ficar na piscina termal ao lado.


Um detalhe importante é: as águas termais tem um cheiro de enxofre. Com o tempo até acostuma, mas é forte e chega sim aos quartos. Esse enxofre em específico não é tóxico, pode ficar tranquilo, mas fica um cheiro de borracha queimada no ar, ok? Principalmente nas horas mais quentes do dia.


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