Se tem uma coisa incrível no Chile, essa coisa é a natureza. É impressionante a quantidade de parques e reservas para visitar! São florestas incríveis de araucárias, desertos, centros de esqui, vulcões, cachoeiras… é realmente um país completíssimo, e para isso você vai precisar de tempo.
Nós visitamos alguns parques, infelizmente não deu pra ir em todos os do caminho porque são sempre afastados, a maioria fica pro lado interno ali pelas cordilheiras e fronteira com a Argentina, e no mínimo você leva 1h ou 1h30 só pra chegar neles. O Chile é uma país estreito, você atravessa rápido teoricamente, mas para chegar nesses lugares as estradas são em sua maioria, de terra, o que deixa o trajeto mais lento.
O primeiro parque que visitamos foi a Parque Nacional 7 Tazas (tem site aqui), que fica na região entre Curicó e Talca. Nós optamos por vir lá da região do Valle de Colchagua pra Curicó, dormimos e seguimos pro parque no dia seguinte. Mas você também poderia dormir em Talca, por exemplo. Falo no final do post sobre as 2 opções, ok?
Bom, pra chegar de Curicó pra lá levamos um pouco mais de 1h porque paramos 2x no caminho pra ver paisagens. Em uma delas não consegui fotografar porque lá tem um inseto MONSTRUOSO, que ficava vindo em mim. (quem viu o stories já sabe do que estou falando). É tipo uma butuca misturada com abelha imensa, e fica rodeando a gente, uma coisa infernal!
Chegando no parque, turistas pagam 5.000 pesos (R$ 29,50 na cotação da viagem) e podem ficar o tempo que quiser e visitar 2 parques que a Reserva abrange. Aqui é possível chegar de carro até bem a entrada dos parques e então começar as trilhas. Tem trilha de todos os tipos, níveis, dificuldades.
Na primeira parada andamos cerca de 1h, parando, fotografando… tudo muito tranquilo e a maior parte plano. Onde tinham descidas, era com plataformas com escadas, tudo muito sinalizado e apropriado para segurança e comodidade de todos. Também tem banheiros e guardas nas entradas.
Nesse lado já vimos muita coisa linda, cachoeiras, as 7 tazas que são tipo várias piscininhas que vão caindo em cascata pelas pedras… uma coisa maravilhosa mesmo. A cor da água é indescritível, de um tom azul esverdeado e super transparente que só vendo lá pra entender.
Na sequência seguimos mais a frente do parque e, apresentando o primeiro ticket, entra-se gratuitamente. Ali é o local para trilhas mais puxadas. Nessa região tem, se não me engano, 6 vulcões e é possível subir muita coisa por lá e se aventurar.
Nessa parte tem 3 opções de trilhas. Uma de mais ou menos 1h ida e volta, que foi a que fizemos e leva só até uma vista simples das montanhas (vide abaixo); uma trilha de 4h que já te leva mais longe e perto dos vulcões; e tem outra que leva tipo 1 dia, já é pra acampar e tal. Claro que essa é a que tem melhor vista, mas né, não é pra mim. Aliás, muitas trilhas são de 1 ou 2 dias pelos parques no Chile, porque eles não liberam acesso de carro e é tudo escalando coisas e passando por lagos. Mas assim, muitas mesmo. É trilha mais profissional um pouco, eu diria. Ainda não me aventuro nessas.
Dali saímos e paramos em uma parte do parque que é particular, e pagamos mais 2.500 pesos cada. A trilha é facílima também, 1h ida e volta no máximo e aí vemos todo o outro lado da 1ª parada. É tudo sinalizado e muito fácil. A parte mais “dificil” é descer poucos metros para chegar no Salto La Leona.
Agora, não se engane. Terão pessoas tomando banho ali, mas… que-coisa-gelada-plmdds! Não sei como gente, não sei como essas pessoas entraram nessa água! Nós nem aguentamos ficar com os pés nela, de tão congelante!
Ah, sobre o almoço! Tem algumas vendinhas lá e muitos campings. Nós optamos por passar no mercado antes e comprar algumas frutas, água e bolacha pra garantir um almoço mais em conta e na hora que quiséssemos. Descemos até um ponto de banho, em algumas pedras e comemos ali mesmo. Só lembre de levar o lixo com você, ok?
O passeio no Parque Nacional 7 Tazas é para um dia completo. Não precisa madrugar pra ir e nada, porque os dias no verão acabam às 21h, e dá pra aproveitar super bem, mas é 1h-1h30 de estrada + todas as trilhas que quiser fazer + volta. Então não dá pra encaixar com outro passeio. No máximo um rolê em Curicó ou Talca, dependendo de onde estiver hospedado.
ONDE SE HOSPEDAR EM CURICÓ
Como falei, dormimos em Curicó e seguimos pro parque no dia seguinte. A cidade é bem pequena, mas é bem bonitinha, sabia? Um passeio ali é gostoso, tem uma pracinha, uma região com vários restaurantinhos, algumas igrejas interessantes. É o passeio pra juntar com o Parque, nada a mais.
Lá nós ficamos no Hotel Diego del Almagro, que é uma rede chilena muito grande. Esse hotel é bem novo, e de uma qualidade incrível. Quartos muito amplos, café da manhã completíssimo e uma piscina aquecida deliciosa e perfeita pra relaxar depois dos passeios. Gostamos bastante do hotel, e dá pra fazer tudo a pé na região, ele é bem localizado.
ONDE SE HOSPEDAR EM TALCA
Talca já é menor que Curicó e não tem o que ver, é só um ponto pra dormir mesmo. Ainda assim tem tudo, tá? Tem restaurantes, lojas, mercados… não pense que é uma vila, hehe.
Lá ficamos no Eco Hotel, também muito bem localizado e com tudo novinho. O quarto também é bem amplo, com ar condicionado, café bem completo, piscina e wifi. Achei o preço bem atrativo também, na época que fomos, foi o mais econômico de toda a viagem. (com certeza o valor muda conforme época né, então dá uma olhada).
As duas paradas servem para a visita ao Parque Nacional 7 Tazas, é uma distância similar, o parque fica tipo no “meio” das duas cidades, tirado pro lado argentino.
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