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O que fazer na região de Malalcahuello e onde se hospedar

Santiago, Atacama, Pucón, Chillán… são todos lugares que muita gente (pra não dizer todo mundo) já ouviu falar. Agora, Malalcahuello… ah esse eu levei um tempo só pra conseguir pronunciar!!


Malalcahuello é uma pequena cidade no Chile e, quando estava montando o roteiro pra retornar a Santiago, queria fazer mais algumas paradas pra conhecer mais coisa ao invés de tocar 10h seguidas até a capital. Aí paramos em Valdivia, que falei no último post, e escolhemos essa região aqui para dormir 2 noites e conhecer mais alguns parques diferentes e ver/visitar mais 3 – TRÊS – vulcões, o Llaima, o Lonquimay e o Tolhuaca. Todos eles são visíveis já das estradas e é muito, muito, muito legal mesmo. Eu achei o/.

Essa região é pouco visitada por turistas se comparada às outras cidades e pontos de interesse no Chile. Na verdade foi super difícil achar informações sobre lá, e muito do que descobrimos e entendemos da região toda foi lá mesmo. O local é um destino de inverno por conta do frio intenso e das pistas de esqui nos vulcões. Ainda assim, não chega a ser um point para brasileiros como Valle Nevado ou Chillán.

Chegamos por volta das 16h. A cidade de Malalcahuello é realmente pequena, e lá fica a maior terma da região, e que leva o mesmo nome da cidade. Como tem muito vulcão em volta, também tem muitas termas, assim como em Pucón. E também tem estação de esqui, sendo Corralco a mais conhecida. Não chegamos a ir nas termas por questões financeiras mesmo #sinceridade, mas já no primeiro meio dia lá fomos até Corralco, pois dá pra subir bastante e ter uma vista apenas espetacular e lunar! É impressionante como é diferente!

Como falei acima, dá pra ir de carro pra lá tranquilamente. Não precisa pagar para entrar nessa parte do parque, e você pode, nessa época, seguir de carro por um booom trajeto. Nós ficamos com receio de ir muito, muito, muuuito mais adiante e não saber o que encontrar (vai que precisaria de um 4×4?), principalmente porque essa estrada é estreita e na beira das montanhas.


Chegamos até um mirante, onde se tem vista para montanhas e alguns vulcões. Era fim de tarde e começava o pôr-do-sol. Foi muito lindo! E ah, apesar de ser verão, é beeeem frio ali. Ficamos mais ou menos na metade da altura do Corralco, e como vocês podem ver, tinha neve ainda nessa parte. Sim, frio. Muito! E pior: estávamos de bermuda, porque lá embaixo estava calor e sol. Mas ok, tudo em prol da aventura.

De noite seguimos direto para vila e comemos em um mesmo restaurante que voltamos algumas vezes, e era quase em frente ao hotel, na estrada que liga todos os passeios da região. O local chama-se Nativa, e a comida era muito boa, cardápio bem amplo, bom preço e com wifi, que nessa região ali é BEM fraco.

No dia seguinte, pensamos em visitar o Parque Malalcahuello, entrada logo ao lado do Nativa, porém desistimos. Esse parque parece incrível, é enorme e ele também engloba o Corralco, que visitamos no começo da parada, porém as trilhas lá são bem profissionais. A mais curta já dura 4h! Como já estávamos cansados de fim de viagem, quase sem dinheiro e já querendo descansar, pulamos fora. Ali na entrada tem uma casinha com guia, com todas as infos e rotas, além do guarda muito atencioso. Pode ir sem medo de pegar tudo que precisa ali mesmo.


Então optamos pelo passeio à cidade de Lonquimay, que também é nome de um dos vulcões ali perto. Para esse passeio você pode optar por 2 caminhos, um direto e um que sobe a serra. Nos foi indicado o caminho mais longo, ou seja, seguir rumo a Corralco, subir a serra, descer para Lonquimay e voltar passando pelo túnel. Melhor opção com certeza! Sim é uns 30 minutos mais longo, é estrada de terra… mas a vista é demais. Araucárias, vulcões, montanhas. Vale a pena mesmo.


Lonquimay é uma cidade simples e pequena. No inverno fica forrada de neve, mas no verão não tem muito o que ver e fazer. Lá tem câmbio (porém só aceitam dólar e euro), mercadinhos, feira de artesanato e posto de gasolina. Uma cidade base, digamos. Se você quiser, ainda pode seguir até Liucura, cidade fronteira com Argentina. Ficamos com preguiça dessa.


A volta, pegue o caminho contrário, passando pelo túnel. Ali tem um pedágio de mais ou menos R$ 2. Assim, nada de absurdo, mas é diferentinho e um túnel enorme. Vale uma visita por esse lado.


Outro passeio para se fazer na região é o Parque Conguillio, que fica já no retorno pra Ruta 5 e você precisa voltar até Curacautín, uma cidade bem maior do que as outras citadas. De onde estávamos eram mais ou menos 30km até a cidade, e dali mais uns 15 ou 20km para o Parque. Ele estava nos nossos planos, mas no dia em que conversamos com o guarda do Parque Malalcahuello, ele disse que não era assim tão legal lá. Que sim, dava pra ver o vulcão Llaima mais de perto, o lago Conguillio e mais araucárias, mas que já não sabia se compensava todo o trajeto, até porque lá também tem trilhas mais avançadas. Pois é, acabamos pulando esse também.

ONDE SE HOSPEDAR PARA VISITAR A REGIÃO

Ali você vai encontrar vários campings e pequenos hostels. Muita coisa de inverno que fecha nessa época também. Nós escolhemos o Araucanía Pura, um pequeno loft que pareceu interessante.

Ele fica na própria rua que liga todos os passeios e pontos que citei acima, bem fácil ir e vir. Lá são apenas 3 apartamentos, que podem receber de 2 a 3 pessoas. É pequeno mas suficiente. Tem cozinha, cama bem confortável, aquecimento, banheiro, chuveiro com água quente, toalhas, roupas de cama e estacionamento. Não tem amenities, ok? Precisa levar seus itens de banho. Só tem sabonete básico de pia.


O dono mora na casa que fica um pouco atrás dali, e não tem nenhum tipo de recepção ou algo assim. É preciso falar com ele diretamente e marcar sua chegada, para ele poder te receber.


É um local super tranquilo, silencioso e o céu… nossa o céu ali! Eu não sei fazer foto de céu estrelado, mas é super lindo. E de frente pra cama tem um janelão com vista. Fica bonito, porém sim, claro pela manhã, já que não tem cortina. Eu acordo com claridade, mas até que isso não foi um problema pra nós. Acho que o cansaço mesmo… hehehe.

Lá não tem café da manhã, mas como tem cozinha, você pode preparar algo, que até vai ficar muito mais econômico, já que a comida tá meio cara no Chile. Você pode passar no mercadinho e preparar as refeições ali, como fizemos. Foi uma MEGA economia. Ao invés de gastarmos uns R$ 200 os 2 em almoço + jantar fora, fizemos lá no quarto e gastamos cerca de R$ 34 nós 2 pelas 2 refeições. Baita diferença!!

Uma coisa chata lá é que não tem wifi e nem tv. Então depois dos passeios do dia, meio não tem o que fazer. Ok pode ser supérfluo e “nossa Anna, aproveita a natureza, curte as coisas”, mas gente, não sou tão plena desligada assim ok? Me julguem. Eu sobrevivi, claramente, mas né, fica aí minha opinião, haha.


Lá, a diária fica em torno de R$ 280, e como cabem até 3 pessoas, fica um preço bem legal por dia. Por trás dos quartos tem uma pequena trilha pelo rio, bem bonita. Passeio rapidinho pra complementar o dia!

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