No norte de Portugal, o Porto é uma das cidades mais bonitinhas que já vi, sem contar o fato de que o país é super parecido com o nosso, e se entender e locomover por lá é bem mais fácil. É a segunda maior do país e o centro histórico é patrimônio mundial pela Unesco.
Nos surpreendemos assim que chegamos, pois o aeroporto já era o máximo por si só. Ta, ele não era perfeito e gigante, mas não achei que fosse encontrar a organização e a tecnologia que encontrei ali.
Não é novidade ter um metrô que sai de dentro do aeroporto, várias cidades tem isso, mas nunca imaginei isso no Porto. Achava que era cidadezinha pequena, mais “das antigas”, sei lá… só sei que não era isso que esperava.
O trem era super modernoso e a plataforma em que ficava também. Assentos almofadados e tudo novo e limpo. Ah, e bem sinalizado, requisito fundamental para nós turistas.
No 1º dia, estava super chuvoso, um tempo bem c* mesmo, mas isso não impediu que nos divertíssemos e passeássemos pela cidade.
Já de primeira fomos dar um rolê no centro – estava tudo fechado, vai ver é porque eram tipo 6h30 da manhã assim… talvez, não sei, será? – e já tiramos muitas fotos. Prédios antigos e as casinhas coloridas uma colada na outra, visão típica de Portugal.
Por ali tem o Centro Português de Fotografia que além de ser sediado em um prédio antigo e super bonito de 1765, tem exposições e é gratuito! Fica no Campo dos Mártires Da Pátria e funciona de segunda a sexta das 10h às 18h , sábados das 10h às 19h e dá para fazer visitas guiadas.
De lá partimos para ver a Ponte Pênsil. Achei legal que a cor dela era azul e não marrom ou preto ou cinza, cor padrão de ponte! Tem um elevadorzinho que te leva até em cima, se não quiser subir a pé as mil escadas. É bem barato, cerca de 1 euro.
Atravessamos a pé e do outro lado tinha uma infinidade de lojas/casas de vinho. Vinho do Porto, óbvio. Mas era assim, umadoladodaoutra meeeesmo! Acabamos almoçando por ali, mas 1. não lembro o nome do lugar e 2. era uma lanchonete qualquer com comida mediana só pra matar a fome, então não é uma dica preciosa que estou deixando de dar aqui.
Cada bandeirinha é referente a uma marca de vinho do Porto. Elas se estendem por toda a “orla” desse lado.
Caminhamos por ali e já vimos um castelo, como é Europa, não podia faltar não é mesmo? O Forte de São João da Foz do Douro não é nenhum castelo magnífico alemão ou da Cinderela, mas é bonito e tem seu charme. Ele é do início do século XVI e tem estilo Renascentista. Agora ele sedia a Defesa Nacional.
No centro histórico ainda tem um monumento a D. Pedro IV de 10m. de altura e fica bem no meio da Praça da Liberdade.
Ainda na Praça da Liberdade, tem o Paços do Conselho. É possível fazer visitas nos dois primeiros domingos do mês, uma às 10h e outra às 11h30, com duração de 1h e custo de 2 euros.
Também fomos a uma “feira do livro” que estava tendo por lá… meio que não valeu a pena, mas pelo menos a entrada era gratuita e como estava chovendo na hora, serviu de refúgio. A feira aconteceu na frente da Estação de São Bento (de trem) e que por acaso é um prédio do começo do século XX e todo o interior é revestido com 20 mil azulejos do pintor Jorge Colaço – bem bonito mesmo, sei que tirei fotos, mas não estou achando aqui! O prédio fica na Praça Almeida Garrett e é a linha amarela que passa ali na estação.
Ainda subimos até o Pavilhão Rosa Mota, nos Jardins do Palácio de Cristal. No caminho encontramos várias casas bonitinhas e fotografamos várias, claro.
O Palácio servia para sediar exposições agrícolas, industriais e artísticas e foi inaugurado em 1861. A construção fica na R. Dom Manuel II. Os jardins são su-per bonitos. Dá uma olhada:
O conjunto integra a Biblioteca Municipal Almeida Garrett – com várias áreas funcionais – além de um restaurante e uma esplanada com vista para o lago. A entrada é livre e está aberto a partir das 8h.
Outro lugar gostoso de visitar é a Casa da Música, do arquiteto Rem Koolhaas, uma construção um tanto quanto curiosa, bonita e interessante. Ela foi encomendada porque Porto foi capital européia da cultura em 2001 e só foi terminada em 2005. Ela fica na Rotunda da Boavista, uma praça muito bonitinha no centro da cidade.
Aproveitamos o tempo livre e fomos ficar um pouco na praia, não que estivesse um super verão, mas o sol estava agradável e paramos um pouco por ali. Não achei A praia coisa mais linda, nada demais mesmo, só vá se tiver tempo. Principalmente porque fica meio distante do centro, e o bairro ali é super chique, com casas enormes e ricas. Não lembro bem, mas acho que tivemos que pegar 2 ônibus pra ir até quase lá e caminhar mais um tanto.
A cidade ainda conta com o Teatro Nacional de São João que fica na Praça da Batalha, e é lá que acontecem vários espetáculos e apresentações culturais.
Um lugar super legal é a Torre dos Clérigos, do século XVIII!!! Fica na Rua S. Filipe de Nery e se quiser subir, 2 euros. O horário de abertura varia se é verão ou inverno, das 9h às 13h e das 10h às 12h, respectivamente.
Na frente dela tem uma pracinha bem bonitinha também, lembro que ficamos um tempão ali e vimos que tem um trenzinho antigo que passa pela praça.
Nosso último passeio foi o Parque da Fundação de Serralves, criado em 1989 e meio que entramos por acaso. Lindíssimo também, vale muito a parada. Ele é constituído de vários espaços, como o Parque, a Casa, o Museu de Arte Contemporânea, a Biblioteca, o Auditório e o fantástico Parque.
Ah, não estranhem, tem milhões de igrejas por lá! Tem a Capela das Almas, toda de azulejos e construção do século XVIII, super típica do país. Para chegar ali pode pegar a linha A, B, C ou E. Outra bem bonita é a Igreja da Misericórdia, na R. das Flores, 5. O museu é pago, 1,50 euros e o prédio é do início do século XVI. Não consegui visitar todas, é claro, mas ainda tem umas 30 igrejas por lá. São todas muuuuito parecidas com as igrejas de Minas Gerais, por que será??
Bom, a cidade é muito linda e tem muita coisa para ver/fazer, mas se planejar bem o tempo, dá para aproveitar bem em poucos dias. Eles tem ainda um calçadão tipo Rua XV aqui de Curitiba que tem várias lojas e confeitarias caso queira parar para descansar e comer alguma coisa.
E fique atento, a cidade não é perfeita. Acontecem muitos roubos ali pela margem do Douro, e se você não cuidar, vai acabar sendo atacado. Nós tivemos esta infeliz experiência, mas no fim conseguimos ser mais rápidos e salvamos nossos pertences.
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