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Miami: não curti

Da outra vez que fiz um post expressando minha opinião de “não gostância” de um lugar, quase fui apedrejada. A primeira vez falei abri meu coraçãozinho aqui e falei que não gostava de Paris, e agora vou ousar e falar que não, não curti Miami. *música dramática*


Dessas vez os motivos são completamente diferentes do caso de Paris. Veja bem, não é que eu ache Paris uma cidade feia e desinteressante, pelo contrário, acho linda mas tive alguns probleminhas por lá e que me deixaram essa impressão ruim.


Com Miami foi totalmente o oposto. Fui bem tratada, me diverti com amigos, passeamos tranquilamente e em um final de semana gostoso de sol… mas achei a cidade u

Sabe aquela história de não ficar com muita esperança sobre um lugar que na hora H chega e não é tudo isso? Meu caso foi bem por aí. Acho que de tanto que todo brasileiro fala de Miami como se fosse O point do mundo, de tanto que falam em Romero Britto dominando Miami e de todo mundo querendo fugir pra lá depois das eleições, que esperei muito e encontrei nada.


Pra mim a cidade não mostrou nada demais, nada de “uow, olha isso!”, nada de dar vontade de morar, nada de inglês, nada.

Primeiro que: trânsito e estacionamento. Muito carro, difícil estacionar em qualquer lugar e quando acha, é caro. Nada menos do que 15/20 dólares.


Segundo que: você fala tudo menos inglês. Talvez esse seja um dos motivos de tanto brasileiro querer ir pra lá e começar a viajar por lá, não precisa fazer esforço nenhum pra se comunicar. Eu não curti isso. Não por nada, mas acho que isso muda a cara de uma cidade e a cultura local, sabe como? Lá as pessoas nem começavam a falar inglês comigo, era direto no espanhol. Pra quem quer praticar um pouco de inglês, Miami não é o ideal.


Terceiro que: quem vende neon na cidade só pode ser muito, muito rico. Por um lado os prédios antigos com infinitas luzes até ficam interessantes e dão uma “cara” pra cidade, mas por outro, ô coisa jacú! Aquele exagero queimando os olhos. Não aguentaria olhar pra isso todos os dias não.

Quarto que: eu sempre achei que a praia e o calçadão e a Ocean Drive eram maiores e mais próximos, meio como as praias do Rio, que dá pra ver a praia da rua e vice versa. Cheguei lá e não era nada disso. Tem a praia (que é bonita sim e com um mar muito lindo), um belo espaço para caminhada, bike e patins (isso também achei uma delícia) e aí vem jardim, uma mini calçada e uma rua de mão dupla. Não foi isso que os filmes me fizeram imaginar, fiquei triste. É tipo aquele post que fiz uns tempos atrás, quando a gente chega num lugar e não era o que a gente imaginou.


Quinto que: comer e beber é meio carinho. Até achei que em Fort Lauderdale a comida seria mais cara, uma vez que a cidade é mais chiquetosa, mas me enganei. Miami era mais cara, o serviço deixou a desejar e tudo muito cheio.


Enfim, no fim de um final de semana posso dizer que Miami foi uma cidade que não me encantou em nada. Não posso negar que vi um por do sol lindo e que a praia tem um mar incrível, mas nada que me encantasse a ponto de querer voltar loucamente. Não cheguei a conhecer cada cantinho de lá afinal, é óbvio que em 2 dias isso é impossível, e tenho certeza que devem ter coisas bem interessantes pra ver e fazer em Miami, mas só o que consegui pensar é “por quê diabos os brasileiros amam tanto lá?”

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