Olha deixa eu já falar que não sou nem um pouco religiosa, sou católica porque né, e na real visitar Fátima não estava no meu roteiro de Portugal. Acabei indo porque aquele tour que peguei para ir até Óbidos fazia a parada no santuário.
Mas não foi porque não planejei a visita que não aproveitei né? De certa forma é bem legal ver a grandiosidade daquilo e ver os fiéis do mundo todo e gente pagando promessa e tudo o mais. Não estava cheio quando fui porque era inverno, não era época da peregrinação e estava uma chuva tensaaaa! Meu guarda-chuva (que inclusive era emprestado) estragou, voou ao contrário, sabe como? Tive que sair correndo comprar outro pra não me molhar tanto.
O espaço dedicado à Nossa Senhora é absurdo de grande, conta com um mega pátio para os fiéis, uma catedral antiga super bonita por dentro e por fora e com uma catedral nova, que é ultra moderna e minimalista e apesar de bonita não tem nadavê. Tem várias mini capelas e um pequeno museu Sacro.
Na lateral do pátio tem uma capelinha com a imagem de Nossa Senhora, que dizem foi onde ela surgiu para as pessoas – não acredito muito nessas histórias, mas... – e logo ao lado tem um espaço para as velas que as pessoas acendem pedindo coisas. Sempre acho bonita essa parte, acho que dá um toque.
Do outro lado da rua tem um moooooooooonte de lojinhas com tudo o que puder imaginar de imagens e coisas de santos e igrejas. E tem loja e tem camelódromo inclusive, e fiquei chocada com o preço dessas pulseirinhas tipo Sr. do Bonfim, que lá é de Nossa Senhora. Cada uma custa 50 centavos de EURO. Que roubo é esse? Em Salvador você compra 100 pulseirinhas com esse dinheiro.
Tinha uma garota japa fazendo o passeio comigo e ela queria muito comprar, mas quando viu o preço ficou de cara também… quando contei das do Sr. do Bonfim, ela nem quis olhar as outras.
O que sentimos falta ali foi restaurante/bar. O local é ultra visitado por milhões de pessoas e nós achamos UM lugar pra comprar água e uma coisinha pra comer. Ok que não deu pra caminhar muito por ali por causa da chuva, mas mesmo assim, do outro lado da rua tem sempre milhões de turistas famintos querendo gastar dinheiro e ninguém abriu uma banquinha com água!
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