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Encontro das Águas e mais um pouco da Amazônia

Atualizado: 3 de jul. de 2020

Se tinha uma coisa que eu estava esperando muito pra conhecer nessa viagem, essa coisa era o encontro das águas. Além de ouvirmos falar desde sempre sobre ele, é um clássico, um fenômeno lindo e muito diferente.


Nós saímos cedo (nem tanto vai, 9h) e pegamos um catamarã da Amazon Explorers. Diferente dos outros passeios que eu estava falando que eram lanchas, nesse o barco é bem maior, tem banheiro e bar – e a comida é ótima, by the way.


Saindo do porto, seguimos direto pro esperado encontro das águas. No caminho pudemos ver toda a orla da cidade, e o guia foi contando várias curiosidades locais e explicando muito bem a cultura da região. A viagem é meio longa, algo como 1h de barco mais ou menos. Passa rápido porque como falei, o guia conta várias coisas interessantes e porque no caminho também dá pra ver alguns botos cor de rosa. Vários ficam ali pela orla e dá pra ver. Fotografar já não garanto, os bichinhos são muito rápidos!

Enfim, começa a surgir lá ao longe o encontro. De longe já dá pra ver a diferença das águas, no encontro entre o Rio Negro e o Solimões. São ao todo 6km desse “choque” entre as águas. Por 6km as águas correm juntas e não se misturam. E sim, dá pra ver de longe.

Quando chegamos em cima do meio-a-meio, é absolutamente incrível. A natureza sabe ser maravilhosa mesmo. As águas tem densidades, velocidades de correnteza e temperaturas diferentes, então elas não se misturam. O Rio Negro é mais quente (contei no post dos botos que a água era uma delícia!) e o Solimões mais geladinho. Um tem 28 e outro 22 graus, e se você mergulhar de um pra outro, vai sim sentir a diferença.

Na hora o guia tirou dois potes de água dos rios pra gente ver. Olha a coloração que diferente mesmo:


O que achei legal é que a gente ficou um bom tempo ali. Deu pra fotografar de vários ângulos, deu pra tirar foto de toooodo mundo com o encontro das águas, deu pra apreciar. Não foi aquela coisa corrida de “aqui está, passamos, tchau”. Aliás, isso foi uma coisa que gostei dos guias da Amazon, porque não era aquela coisa corrida de excursão pra bater o horário. As coisas são programadas pra dar tempo tranquilo de realmente ver, aproveitar e fotografar bastante. Não tem coisa mais irritante do que ter que se afobar pra registrar algo ou apenas pra conseguir ver porque o grupo é grande e sempre tem alguém na frente.


Depois de visitar o encontro das águas, nós seguimos para conhecer o Lago da Vitória Régia, também conhecemos a Sumaúma (maior árvore amazônica), almoçamos em um restaurante flutuante e depois ainda passeamos de canoa pelos Igarapés e Igapós (floresta alagada).

Pena foi o Lago da Vitória Régia que estava meio caidinho, com poucas plantas na época. Mãs, mesmo assim foi legal de ver, não tem por aqui isso, hehe.


Todos esses passeios e o almoço estão inclusos no pacote Belezas do Rio Negro que fizemos com a Amazon Explorers. Tem duração de 6h30, tudo incluso e custa a partir de R$ 135 por pessoa.


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